03/08/2020

Cordel Brasileiro: Varneci Nascimento

Cordel Brasileiro

Você sabe o que é Cordel Brasileiro?

Para explicar melhor sobre esse gênero literário, o Ela é de Julho realizou uma entrevista com um dos grandes escritores cordelistas, Varneci Nascimento.

Além de ser escritor, cordelista e historiador, Varneci também é considerado um grande disseminador da Literatura Cordelista no Brasil, realizando palestras e divulgando esse gênero nas escolas.

Em nossa entrevista, Varneci nos explica a diferença entre Literatura de Cordel e Cordel Brasileiro, quais as barreiras e preconceitos que sofre o Cordel Brasileiro e como o conhecimento pode ajudar na concretização desse estilo tão único e especial. Além disso, nosso escritor também comenta um pouco sobre suas obras e futuros projetos.

Vamos conferir?

EJ: De forma a iniciarmos melhor o tema, você poderia explicar o que é a Literatura de Cordel e quais suas principais características?
Varneci: Para começo de conversa não chamo mais esse gênero literário de Literatura de Cordel, mas de Cordel Brasileiro. Porque a Literatura de Cordel é portuguesa, porém o Cordel Brasileiro se diferencia daquela literatura produzida em Portugal há muitos anos. Uma definição interessante de forma poética é de se tratar da arte de contar história em verso, no meu entender, isso define essa forma literária brasileira. O Cordel está assentado em várias características entre elas o pilar básico é chamada Tríade cordelística: rima, métrica e oração. Todavia não é só isso ele vai para além desta base, é preciso olhar para versatilidade de escrita complexa de se fazer, requerendo atenção do autor bem como o respeito a esse modo de fazer poesia, levando em consideração a sua aura e tradição. 

EJ: Existe uma estrutura poética padrão para o Cordel? Qual seria?
Varneci: No meu entender não existe uma estrutura poética para o Cordel e sim uma estrutura de estrofação: o poeta ao escrever decide se fará em sextilha, setilha ou decassílabos, decassílabo com dez versos de sete ou dez sílabas poéticas. Estas são as principais modalidades de estrofações as quais escrevemos tudo quanto chamamos de cordel.

EJ: Qual a importância desse gênero literário?
Varneci: O Cordel tem uma importância enorme para a cultura brasileira, todavia ainda não é conhecido como deveria ser, porque no todo de 210 milhões de brasileiros a grande maioria desconhece essa Literatura. Estão privados de se deliciarem com a sua leitura, mas a sua importância na formação cultural é sem dúvida exponencial. Por ter surgido no Nordeste Brasileiro, nesta região o cordel ajudou a formar gerações, influenciou a cultura de um povo, no entanto, no momento histórico vivido por todos nós nem o Nordeste ainda trata-o com a devida importância. Quando se pensa numa coisa característica do Nordeste todo mundo logo pensa no cordel.

EJ: Qual é a sua história com o Cordel? Quais foram/são suas referências?
Varneci: A minha história com o Cordel começou no interior da Bahia com meu pai lendo cordel em nossa casa. Ouvindo aquelas leituras dos romances produzidos pela Editora Luzeiro de São Paulo, fui bebendo nesta fonte, mergulhando para águas mais profundas. A princípio não comecei fazendo cordel, iniciei minha trajetória na cantoria de trabalho, acontecida em minha região nos chamados batalhões, isto se equivaleria a um mutirão. Desde cedo passei a cantar repente com meu pai. O repente dialoga com o Cordel, porém não é a mesma coisa. Depois fui morar em outra cidade para estudar e não tendo com quem cantar dei início à escrita do cordel, assim surgiu à primeira obra intitulada Dom Mário Zanetta pastor amigo irmão. Depois conforme fui tomando conhecimento da grandeza dessa literatura busquei seus grandes autores para transformá-los em minhas referências: Leandro Gomes de Barros, José Camelo de Melo Resende, Manoel D’Almeida Filho, Antônio Teodoro dos Santos, Francisco das Chagas Batista, Desarme Monteiro da Silva, entre tantos outros.

EJ: Quais dificuldades encontradas para inserir a Literatura de Cordel no âmbito escolar e até mesmo nas universidades de Letras?
Varneci: As principais dificuldades para inserir o Cordel no meio escolar é a falta de conhecimento sobre este gênero literário, os professores na sua formação para dar aula, dificilmente ouvem falar no cordel e isto complica depois na falta de preparação para trabalhar com essa literatura dentro da sala de aula. Essas dificuldades serão vencidas quando os cursos de formação dos professores contemplarem o estudo do cordel, assim uma vez superada esta barreira ele entrará no todo da formação dos alunos porque os professores tendo conhecimento dessa literatura, terminará se consolidando como um marco na cultura brasileira e também da educação. Os cursos universitários precisam urgentemente conhecer a grandeza e a potencialidade dessa forma poética se não a formação das futuras professoras e professores continuarão com uma lacuna aberta.

EJ: Na Academia [Brasileira de Letras], você acredita que o cordel é um gênero consolidado? O que precisaria ser feito para quebrar algumas barreiras que o Cordel sofre?
Varneci: No meu entender está consolidado como forma fixa poética, no entanto ainda não tem o respeito merecido, porque vê o Cordel como algo menor, às vezes exótico, o que não é verdade. Tudo isso atribuo única e exclusivamente a falta de conhecimento da própria academia. Ninguém ama algo se o desconhece, por isto sem conhecê-lo é difícil de respeitar e tratar essa literatura como ela merece. Todas as barreiras existentes serão quebradas conforme se aumente o conhecimento da sua grandeza, sem isto é difícil vencê-las. Nós cordelistas continuaremos batalhando para transpormos o mais rapidamente possível porque o Cordel tem muito a oferecer tanto na formação quanto na integração como sociedade, pois estamos sempre em busca de consolidar a nossa identidade cultural.

EJ: No cenário atual, você acha que o cordel está inserido de forma justa em relação a sua importância? Como que poderíamos trabalhar melhor esse gênero?
Varneci: Infelizmente o Cordel ainda não está inserido como de fato tem potencialidade, não existe uma posição justa nem com o Cordel nem com os seus escritores, muitas vezes somos estereotipadas como analfabetos, semianalfabetos, como fazedores de uma literatura de menor valor, desprovida de estética e isso não ajuda em nada para a relação e a sua importância. A única forma de vencer tudo isso é através do conhecimento dessa forma poética fixa, desprendido de paixão, de preconceito e sem medo do Cordel tomar o lugar de ninguém, porque ele quer apenas o lugar merecido por direito.

EJ: Existe preconceito com a literatura de Cordel? 
Varneci: Existe muito e pela terceira vez atribuo unicamente à falta de conhecimento dessa literatura, pois ela semelhante ao conto, ao soneto, ao romance. Então por que existir este preconceito contra o Cordel? Desconhecimento. Às vezes quem julga o Cordel como literatura menor nunca leu nenhum e se leu foi mal, logo não tem autoridade. Temos vários cordéis clássicos da nossa literatura, vendem há mais de cem anos, edições expressivas e milhares de livros de autores medalhões jamais chegaram aos pés na questão da venda como o Pavão Misterioso. O cordel já está consagrado pelo povo e infelizmente não é respeitado pelas instâncias gestoras da educação e da cultura. Os cordelistas ainda terão um grande trabalho pela frente, de quebrar preconceito e vencer todos os obstáculos para que o Cordel tenha o seu lugar junto ao todo da literatura brasileira. Outro preconceito: o cordelista nunca ganha o mesmo cachê do poeta tido como erudito. Isto é outro grande mal a ser vencido.

EJ: Algumas pessoas rotulam o cordel como literatura regional, você acredita nisso?
Varneci: Este é mais um dos rótulos colocado na carga pesada do Cordel, classificá-lo por literatura regional só pelo lugar do seu nascimento. Esse julgamento além de injusto é errôneo, não se julga uma literatura pela região ou pela cidade de seu autor. Sou cordelista, moro em São Paulo há 13 anos, quer dizer que a literatura que eu faço aqui é Regional porque estou em São Paulo? É fato como o Cordel nasceu no nordeste brasileiro na cidade do Recife, com paraibano Leandro Gomes de Barros, contudo por conta deste acontecimento, julgá-la como regional, considero um equívoco de quem faz esse tipo de julgamento. A literatura brasileira deveria abraçar os escritores de cordel como escritores do mesmo Ofício de quem é membro da Academia Brasileira de Letras, trabalham com a palavra, não tem diferença nenhuma entre o trabalho daquele chamado escritor das elites com o daquele vindo do seio das camadas menos favorecidas. É uma injustiça continuar julgando o Cordel menor, classificá-la como literatura nordestina se temos cordelistas em todo o Brasil.

EJ: Na educação, qual a melhoria que você vê em relação ao cordel?
Varneci: A melhoria são as escolas lendo cordel, adotando livros de cordel, estudando-o com os alunos, trabalhando-o como se trabalha a literatura brasileira. Este é o melhor caminho, inseri-lo sem distinção dos demais autores para ser lido e apreciado, ser trabalhado como se trabalha Machado de Assis, Bernardo Guimarães. Precisa apresentar aos alunos a existência desta outra forma de escrever tão bonita quanto as demais e isso tem acontecido em milhares de escolas que adotam o cordel para ser estudado, são passos significativos para vencermos as barreiras dos preconceitos impostas ao cordel brasileiro.

EJ: Qual conselho você daria para quem quer ser cordelista?
Varneci: O principal conselho é este: estude e cordel, leia-o, almoce-o, jante-o porque quem quer ser cordelista sem ser um bom leitor trilha um caminho no mínimo equivocado. A dica para se escrever é ler os clássicos do cordel, pois conforme você vai lendo se familiariza, internaliza no seu coração e na mente e o Cordel vai ficando raízes. É como uma planta, você precisa regar. Não basta rimar duas, três palavras para se dizer cordelista, é o fazer poético diário respeitando as suas nuances que formará a boa ou bom cordelista. Todo autor, respeitador de seu trabalho, buscará sempre o melhor para a sua produção. Sem primar por essa busca é impossível ser exímio cordelista.

EJ: Com as inovações tecnológicas e as adaptações dos meios de comunicação, que estão fazendo com que a literatura se adapte, você acredita que o Cordel vai perder algum espaço ou isso tudo vem para melhorar?
Varneci: Essas questões de inovações sempre prometeram acabar com o Cordel e ao contrário ele se aliou com todas elas e se tornou um companheiro inseparável. Muitos pregaram que o jornal mataria o cordel, contudo o jornal começou a botar em suas páginas estrofes de cordel. Quando surgiu o rádio o escolheram como assassino do cordel brasileiro. O rádio passou a beber na sua fonte profícua. Do mesmo modo foi com a televisão, sobraram profetas agourentos decretando a sua morte, ninguém nunca mais veria um cordel, porque não trocariam a televisão pelo folheto rústico, no entanto vimos à televisão por diversas vezes abraçar-se a tradição cordelística e fazer produções de sucesso. Com a internet alegaram que esta força mundial enterraria de vez o poderio literário do cordel, mas com o passar dos anos temos visto seus poetas usarem de maneira espantosa a rede mundial de computadores, tendo suas páginas, seus blogs, suas redes sociais para dialogar com seus leitores e transformarem a internet numa grande aliada para disseminação do cordel brasileiro. A tecnologia jamais assustará o Cordel ele sabe dialogar com todas as novidades que batem à sua porta

EJ: Você fez um cordel com Isaías Eduardo Santa Rosa, chamado Diálogo De Santa Rosa Com Varneci Pelo WhatsApp. Literalmente foi uma conversa ou vocês planejaram fazer o livro?
Varneci: Este livro nasceu sem nenhum planejamento em 2016 quando fui a Natal, no Rio Grande do Norte participar do Círculo Natalense do Cordel. Lá conheci o poeta Santa Rosa, trocamos contatos e começamos a conversar pelo WhatsApp. De Natal fui a João Pessoa e de João Pessoa a Guarabira, no interior do estado, onde tive a oportunidade de cursar história na Universidade Estadual da Paraíba. Nesta cidade visitando um museu tirei uma foto e mandei para o poeta Santa Rosa com uma descrição em sextilha, imediatamente ele me respondeu com outra sextilha. Desde novembro de 2016 passamos a conversar pelo WhatsApp em versos por durante 1 ano e cinco meses. Em maio de 2018 tínhamos escrito mais de 400 estrofes. Vendo deste tanto de estrofes escritas sobre os mais variados assuntos surgiu a ideia de transformar aquilo tudo em livro, acho que talvez seja o primeiro livro dialogado através do WhatsApp e fizemos questão de manter na publicação o dia, o horário e o ano para as pessoas perceberem como foi tudo em tempo real, como não é coisa montada. O papo fluiu naturalmente numa prova de que essa literatura não teme em dialogar com o novo. Fazendo uso de um aplicativo para se escrever um livro com mais de 100 páginas. Isto prova a magnitude do cordel brasileiro.

EJ: Cordel é sempre atual, ele também fala muito sobre questões importantes da nossa sociedade. Você fez o livro "O encontro dos diferentes" que fala sobre o preconceito. Conte um pouco para nós sobre ele, como surgiu a ideia?
Varneci: O Encontro dos Diferentes é um livro realmente diferente, porque é escrito a partir das formas geométricas, dialoga com a sociedade mostrando como é possível viver com igualdade, apesar das diferenças, nele usei as formas geométricas para falar de preconceito, igualdade e respeito. São três crianças chamadas Circídio, Tritídio e Quatrídio numa alusão as formas geométricas, eles vão dialogando entre si e percebendo como as diferenças não impediam de ter um bom relacionamento, de conviverem, de serem amigas. O diferencial deste livro é isto, nos possibilita a percepção do quanto somos iguais, independentemente daquilo que façamos, sejamos ou deixamos de ser. A igualdade, o respeito cabem em todo lugar e neste livro percebo essa possibilidade de diálogo interessante. Assim as pessoas, ao invés de se dispersarem, se aproximem independente da diferença, ela deve ser um fator de aproximação. Este livro O Encontro dos diferentes nos oferece esta possibilidade.

EJ: Quais são seus próximos projetos?
Varneci: Os próximos projetos inclui a escrita em prosa, está na hora de começar a trilhar por este caminho, pois gosto de escrever sobre tudo e nem sempre escrevo em cordel. Estou pensando em me arriscar em um livro em prosa para alargar ainda mais os horizontes. Outro livro no prelo é o Dom Casmurro de Machado de Assis, fiz a versão em cordel e será publicado pela Nova Alexandria. Tem mais dois livros sobre política e preconceito, temas muito caros a minha produção, pois são dois assuntos importantes os quais devem ser constantemente tratados por quem sonha com um mundo mais justo e fraterno, devemos buscar um mundo mais político e menos preconceituoso.

Depois dessa aula incrível, agradecemos muito ao Varneci por essa entrevista incrível!

E você, leitor? Já escolheu seu cordel favorito?

Para te ajudar, segue a lista das obras do Varneci Nascimento: 

1 – 12 Conselhos para um infarto feliz
2 – A Greve da Morte
3 – A história de Joãozinho
4 – Joãozinho na escola
5 – As traquinagens de Joãozinho
6 – A Morte e a Justiça
7 – O legado de Chico Mendes
8 – Alma Mercenária
9 – Cangaço um Movimento Social
10 – Dez Mandamentos do Preguiçoso
11 – Homossexualidade: História e Luta
12 – No ônibus cheio é assim
13 – João Paulo II: O Papa da Paz
14 – Mulher Encalhada
15 – O amigo e o suicídio
16 – O Cangaço sustentado pelos coronéis
17 – Peleja de Aloncio com Dezinho
18 – Perfil do Político Brasileiro
19 – Iniciação sexual na zona rural
20 – Qual o seu tipo de chefe?
21 – Serviço Social 30 anos da Virada
22 – Um Corno pra cada dia do mês
23 – Você fica ou namora?
24 – A justiça e a defesa
25 – A primeira vez
26 – Percepções sobre o mundo
27 – A saga do nordestino em São Paulo
28 – A Mãe Abandonada
29 – O cordel da Hemorróida
30 – Visita de Lampião a frei Damião no céu
31 – Pergunta Idiota, Tolerância Zero
32 – Pergunta Idiota, Tolerância Zero, vol. 2

CORDÉIS DE 32 PÁGINAS
1 – O Jovem Encarcerado e o cordel Encantado
2 – O martírio de uma mãe pelo filho drogado
3 – Visita de Lampião a Padre Cícero no Céu
4 – A besta do apocalipse e o amor de Agripino
5 – Simeão e Madalena entre o sangue e o desejo
6 – O Massacre de Canudos
7 – A peleja: Alzheimer versus Juízo
8 – O raio x do cordel
9 – A difícil vida fácil
10 – As mulheres no cangaço
11 – As palhaçadas de Zé Arigó
12 – Os Exemplos de Jonas e Eleazar - Histórias Bíblicas

 LIVROS DE CORDÉIS
1 – A escrava Isaura em cordel
2 – Memórias Póstumas de Brás Cubas
3 – Branca de Neve em cordel
4 – O Pequeno Polegar
5 – O massacre de Canudos (para adquirir clique aqui)
6 – Áudiolivro Cordéis divertidos
7 – Para refletir e gargalhar
8 – Dialogo de Santa Rosa com Varneci Pelo WhatsApp
9 – O encontro dos diferentes (para comprar clique aqui)


Siga ele no instagram: @varnecicorde

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25/07/2019

A ilustradora: Gabriela Khazrik Ferreira

Entrevistas

Na entrevista de hoje, tivemos o prazer de conversar um pouco com a ilustradora Gabriela Khazrik Ferreira. Essa jovem artista de 24 anos, nascida na cidade de São Paulo, contou para gente sobre o projeto "AMORES IMPOSSÍVEIS", como começou a desenhar e quais são seus próximos projetos.

Vamos conferir?

EJ: Quando você começou a desenhar?
GK: Desde antes de aprender a ler e a escrever, então acredito que desenho desde que nasci. Quando eu era novinha, eu tinha muitos problemas de saúde e, portanto, ia muito ao médico. Minha mãe diz que se ela não levasse um bloquinho para eu desenhar, já podia esperar um bico meu, pois esse era meu passatempo preferido na sala de espera.

EJ: Qual técnica de desenho você usa?
GK: Então... Eu não tenho uma técnica. Inclusive, é uma coisa que eu me questiono muito. Eu sempre tive traço livre e nunca fiz curso para aprimorar ou ter técnicas. Mas muito do que sei atualmente é de estudos que eu faço.

EJ: Como surgiu a ideia de fazer Amores Impossíveis ?
GK: Não sei se você sabe, mas desenhista tem fama de preguiçoso. E essa fama é real e eu estou aqui para afirmar. Eu estava há um bom tempo sem treinar desenho, e aí decidi criar algo que me incentivasse a desenhar pelo menos 1 vez na semana. Criei uma enquete no Instagram (porque a voz do povo é a voz de Deus) e com a ajuda deles, consegui minhas primeiras ideias para as ilustrações que tenho hoje na minha página dos amores impossíveis.

EJ: Você pretende continuar com esse trabalho tão lindo?
GK: Pretendo sim! No começo eu estava muito no pique e as ideias rolavam soltas. Dei uma desacelerada. Atualmente ele está bem parado devido à falta de ideias. Inclusive, estou aberta a sugestões, pessoal!

EJ: Você acredita que exista amores impossíveis?
GK: Olha, não seria bem amores impossíveis, mas sim, amores complicados. Acredito que nada seja impossível, quando duas pessoas querem, elas fazem acontecer. Mas temos que reconhecer quando um relacionamento não "pode" ir para frente, pelo bem dos dois.

EJ: Você tem alguma história para contar sobre isso?
GK: Tenho! Inclusive, bem recente... Eu tive um amigo/crush durante 1 ano. Na época eu não queria namorar, mas ele sempre quis ir além da "ficada". Enfim, eu sempre fiquei em cima do muro, ele acabou viajando para outro país, nos afastamos e, quando ele retornou, ele decidiu que seria melhor se afastar de mim. Então, nesse caso não foi um amor impossível, mas sim, um amor complicado, como comentei ali em cima.

EJ: Quais são seus próximos projetos?
GK:  Estou criando um padrão na criação dos meus personagens. Para isso, estou fazendo muitos testes de olhos, nariz, boca, rosto, cabelo. Enfim, tudo que tenha relação com um personagem. Em breve vou divulgar minhas ilustrações nesse meu estilo padronizado. Eu acho importante criar um traço o qual as pessoas olhem e falem "ah, esse desenho é de fulano.

EJ: Você tem algum trabalho como ilustradora?
GK: Sim! Eu já ilustrei a capa de um livro de poesias chamado "fiapos de manga", do Messioli. Eu fiz esse job ano passado, demandou muito de mim e eu aprendi muito com ele. Tenho muito orgulho desse pontapé inicial.

Clique e saiba mais sobre o @_amoresimpossiveis



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20/07/2019

Make social: passo a passo

maquiagem


by Carolina Ferreira 

Vamos falar sobre make social?

A Make Social é todo tipo de maquiagem feita para eventos sociais, tais como: casamentos, eventos, festas, jantares, aniversários, etc. Ela também serve para todas as idades e personalidades.  A intenção dessa make é ficar bonita "naturalmente". Isso não impede de fazer uma make ao seu gosto, pois maquiagem é uma arte e mostra, também, a nossa personalidade.

Então, bora fazer uma make social perfeita?

Vamos às dicas:

Passo a passo:

Dica: a preparação de pele é um dos pontos cruciais, ela vai fazer a diferença na textura e na durabilidade da maquiagem.

(1) Retire toda a maquiagem do rosto, ainda que você tenha passado a maquiagem no dia anterior, é importante  retirar todos os resíduos, principalmente dos olhos, um cotonete ajuda bastante;

(2) Limpe o rosto com sabonete especifico, aplique um tônico facial que não seja adstringente, ele ajuda na microcirculação potencializando a hidratação;

(3) Aplique água termal e um sérum especifico para a sua pele. Assim que o sérum for absorvido passe o hidratante no rosto. Todo esse processo evita que a sua pele “beba” a base;

(4) O protetor solar deve ser aplicado após o hidratante secar, até aqui você pode fazer esses passos como rotina diária, vai melhorar muito a qualidade da pele. O primer ajuda a deixar a pele uniforme e na durabilidade, existem de inúmeros valores e acabamentos, você deve escolher o melhor para a sua pele. Esse passo não é obrigatório para todas as pessoa;

(5) Agora com a pele limpa e preparada é hora de começar a aplicar os produtos. Você deve pensar em qual tipo de acabamento, eu gosto do efeito com mais brilho na base para isso eu misturo a base mate com um iluminador. Para uma pele natural e leve você pode utilizar bases fluidas, a minha preferida é da “quem disse Berenice”, mas da Vult também é muito boa;

(6) Dica: divida o rosto em 3 (lado direito, esquerdo e testa), aplique a base em 1/3 com o pincel ou dedos e depois venha com cuidado e leves batidinhas com a esponjinha úmida, assim você terá um acabamento natural;

(7) Nos contornos eu gosto de usar os corretivos da Natura, tanto para fazer a sombra como para iluminar, os da Mary Kay também são muito bons. O contorno não é igual para todos e nem deve ser padronizado, uma dica é: o que você quer esconder e diminuir você escurece, e o que se quer deixar mais evidente deve clarear;

(8) Eu gosto de selar o rosto para que a make dure mais, onde eu escureci uso um pó escuro, onde esta claro eu uso translucido e no resto do rosto eu utilizo translucido com pó facial normal;

(9) O Blush deve ser passado no ossinho da maça na diagonal, se você tem um rostinho mais largo e na horizontal e se seu rosto é mais larguinho, isso traz equilíbrio;

(10) Para os olhos eu uso a base para sombra da QDB, você pode utilizar tbm um corretivo , assim a sua sombra vai ficar mais pigmentada e no lugar. Gosto deusar um quarteto de sombras da AVON (o que está no exemplo). Uma dica para começar a se maquiar é usar um pincel de esfumar pequeno, assim você não corre tanto risco de manchar a sombra. Nesse caso, é importante começar com as sombras mais claras perto das sobrancelhas e ir escurecendo ate chegar na raiz dos cílios;

(11) Para que a sombra fique bonita e pigmentada você deve ir aplicando aos poucos até que a sombra nos seus olhos fique da mesma cor o intensidade que esta na paleta, a aplicação esfumaçada redonda, serve para todos os olhos com necessidades de poucas variações dependendo do tipo de olhos. Outra dica é começar com cores em degrade, ou seja, se você quer fazer um olho rosa tenha 3 tons, o mais claro perto da sobrancelha, médio no côncavo e o mais escuro da raiz para a pálpebra móvel. Uma ótima dica, se você tem olhos caidinhos e quer usar cílios postiços, mas sente que eles deixam seu olhos ainda mais caídos, é só cortar ele um pouco menor que o tamanho da pálpebra, como ele vai acabar antes do final dos seus cílios dará a impressão que seu olhos não são tão caídos;

(12) Você não deve passar a máscara (rímel) nos cílios postiços deve passar somente no seus próprios cílios com o intuito de unir os seus com os postiços.

E então, gostou?


O resultado e os produtos estão no Insta. Confira: @blogelaedejulho




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12/07/2019

Ansiedade: O que você precisa saber.

Ansiedade

Você sabe o que é ansiedade? Estamos vivendo tempos em que o nosso corpo e o nosso psicológico estão gritando por socorro. Mas você sabe qual a diferença entre Ansiedade e Transtorno de Ansiedade?

Transtorno de Ansiedade, Depressão, e tantas outras doenças, precisam de atenção! As pessoas que estão passando por isso necessitam de ajuda.

Por esse motivo, o Ela é de Julho conversou com as psicólogas Andrezza Santos e Fernanda Fornel, na tentativa de compreender melhor sobre ANSIEDADE, e passar informações importantes para que seu tratamento seja realizado de maneira adequada.

As psicólogas convidadas nos explicaram o que é ansiedade, como é feito o diagnóstico, os tipos de tratamento e, até mesmo as doenças relacionadas a esse transtorno.

Vamos conferir?

Ela é de Julho: O que é ansiedade?
Fernanda Fornel: Ansiedade é uma reação natural do corpo em resposta a um estresse. Podemos afirmar que é um estado emocional marcado por sentimentos de tensão, preocupação e pensamentos ruins. É importante ressaltar que nem sempre a ansiedade é uma doença, e ela em seu estado saudável impulsiona o indivíduo a realizar projetos, prosperar e planejar o futuro. O que se torna alarmante é o excesso desse sentimento, que se transforma em um Transtorno Ansioso.
As pessoas tendem a usar as definições de ansiedade de forma errônea. Apesar de estar associada com o conceito geral de preocupação e inquietação, a maneira que convivemos, no cotidiano com esses sentimentos são extremamente diferentes, bem como suas implicações em nossa saúde emocional, física e psicológica.
Tanto a palavra ansiedade quanto a palavra angustia relacionam-se etimologicamente com as palavras latinas “angor”, que se refere a sensação de aperto no peito, e “angustia”, que significa estreito. Nós, Psicólogos, costumamos empregar a palavra “ansiedade” para as sensações psíquicas deste estado, e a palavra angústia para suas manifestações físicas. Ao pensarmos em Transtorno Ansioso, dependendo da frequência e intensidade dos sintomas, pode-se tornar uma patologia de diversas formas: transtorno depressivo maior ou com certos transtornos de personalidade; transtorno de ansiedade generalizada; transtornos mentais; transtorno alimentar; transtorno de pânico, transtorno obsessivo compulsivo, dentre outros desdobramentos.

EJ: Como é diagnosticado?
Fernanda Fornel: É bem comum a pessoa sentir sintomas que as levam a procurar ajuda médica acreditando estar com problemas no coração ou em algum outro órgão. Levantando a situação geral do paciente, é feito encaminhamento ao médico psiquiátrico, que é mais habilitado em efetuar este diagnóstico. Vale informar, aqui, os principais sintomas do transtorno de ansiedade:
Sintomas emocionais: tristeza, nervosismo, irritabilidade, preocupação excessiva;
Sintomas fisiológicos: coração acelerado, sensação de formigamento, falta de ar, sudorese, tontura, dor de cabeça, dores musculares, insônia, indigestão;
Sintomas comportamentais: impulsividade, agressividade, fala acelerada;
Sintomas cognitivos: dificuldade de concentração e tomada de decisão, preocupações excessivas. Caso se tenha consciência de que os sintomas apresentados provêm de um possível Transtorno de Ansiedade, busque ajuda de um profissional, que pode ser um psicólogo ou um psiquiatra.

EJ: O que leva uma pessoa a desenvolver ansiedade?
Fernanda Fornel: São diversas as variáveis que levam uma pessoa a desenvolver o Transtorno de Ansiedade, dentre eles destacamos:
- Personalidade e genética: Muitas vezes, o Transtorno de Ansiedade ou outro tipo de ansiedade já faz parte da personalidade da pessoa.
- Trauma na infância: É comum que crianças que vivenciaram ou presenciaram situações traumáticas desenvolvam, ainda que anos depois, algum tipo de transtorno de ansiedade.
- Gênero: Pesquisas mostram que as mulheres representam o dobro do número de casos de transtorno de ansiedade que os homens. Por esta razão, podemos supor que, provavelmente por questões hormonais (como, por exemplo a menopausa, Tensão Pré-Menstrual), causam estresse maior, e consequentemente uma tendência maior a sofrer com o Transtorno de ansiedade.
- Abuso de substâncias: O uso de drogas, álcool e nicotina aumentam a ansiedade e pode agravar casos de quem já possui tendência a desenvolver o transtorno.

EJ: Por que esse problema está se disseminando rápido em nossa sociedade?
Fernanda Fornel: Vivemos em uma sociedade agitada, estamos sempre correndo atrás de grandes sonhos e de realizações. No geral as pessoas encontram-se inquietas, em um mundo violento e conectado com um bombardeio de informações, em que os sentimentos que mais surgem com isto é a tristeza, o nervosismo. Vivemos irritados com o trânsito, com o próximo, com medo da violência e tudo isso gera uma preocupação excessiva em relação ao futuro, causando pensamentos negativos e catastróficos, gerando estresse e o Transtorno de Ansiedade.

EJ: Em que a ansiedade atrapalha? O que uma pessoa com esse transtorno pensa?
Fernanda Fornel: O transtorno de Ansiedade pode ocasionar diversos desgastes na vida de uma pessoa. Citamos as principais:
- Desgaste nas relações familiares: Como a pessoa que sofre com o Transtorno de Ansiedade vê as coisas de forma negativa, acaba falhando na busca novas evidências sobre os fatos gerando brigas. Se sentem menos felizes e não conseguem se fazer entender pelo parceiro além de os impedir de participar em atividades normais do dia a dia.
- Relações sociais: Para uma pessoa com transtorno de ansiedade, situações sociais comuns e cotidianas causam tanta ansiedade, medo e autoconsciência que o isolamento parece ser um alívio. Isso pode levar a sentimentos de isolamento e desconexão e desencadear um distúrbio ainda mais grave.
- Desempenho acadêmico: Que possui Transtorno de Ansiedade tem sua capacidade de atenção, interpretação, concentração e a memória afetada, dificultando o aprendizado e a retenção de informações, podendo leva-lo ao estresse e à depressão.
- Desempenho profissional: Ter um transtorno de ansiedade pode causar um grande impacto no local de trabalho, por esta condição impedir de lidar com problemas; definição e cumprimento de prazos; manter relações pessoais; gerenciamento de pessoal; participar de reuniões e de fazer apresentações.

EJ: Ela pode ser a porta de entrada para outros tipos de problemas?
Fernanda Fornel: Não é apenas a TAG que está ligada à ansiedade patológica. Outros distúrbios que pessoas com esse transtorno podem apresentar:
- Síndrome do Pânico: É marcada por diversos sintomas, como medo de morte, angústia, medo de sair de casa, tremores, falta de ar, dor no peito, taquicardia, entre outros. Essas manifestações podem durar cerca de 20 minutos ou até serem mais longas. Não precisa de um motivo específico para a pessoa desenvolver o pânico, pode surgir sem razão.

- Agorafobia: Isso acontece em pessoas que já passaram por crises de ansiedade ou fobia e vivem com medo e tensão de terem novas manifestações. Isso faz com que o paciente evite lugares em que acredita que os sintomas aparecem e pode causar um isolamento social.

- Estresse Pós- traumático: Ele se manifesta após um evento que causa traumas, como assaltos, violência sexual, sequestro, acidentes, perdas repentinas, entre outros. É comum que a pessoa sofra com flashbacks dessas situações, o que causa sintomas de ansiedade.

- TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo): Está ligado a pensamentos obsessivos ligados à ansiedade e que geram comportamentos repetitivos, como mania de limpeza, compulsão (seja por jogos, compras ou alimentar), perfeccionismo, entre outros.

- Fobias: É o medo irracional de diferentes coisas, como altura, voar de avião, lugares fechados, animais, entre outros.

EJ: Ansiedade é um estado que podemos caracterizar por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo. E como evitar esse mal do século que atinge, a maior parte da população?
Andrezza Santos: Temos hoje um grau elevado de estresse, em que a Ansiedade toma conta. Existem vários métodos para evitar que a Ansiedade fique mais aflorada, e que não gere outros fatores como a depressão. Portanto, a procura por terapia é fundamental para tratar todo desconforto. Procurar ter uma boa relação com seu psicoterapeuta, manter uma participação ativa no processo de sua recuperação, empenhe-se nas tarefas propostas por seu terapeuta, mantenha sempre um diálogo franco e aberto com seu médico.
Ter uma boa alimentação também é essencial; dormir bem, o sono é um dos pilares para uma vida equilibrada e saudável. Aproveitar bem esse tempo é crucial à sua existência, sobretudo para os ansiosos.
A prática de exercícios físicos também reforça sua resistência ao estresse e promove mudanças psicológicas e benéficas. Aprender a relaxar seu corpo e sua mente com técnicas de relaxamento é importante para a redução da ansiedade. A descarga de tensão física e emocional, que acompanha uma vigorosa sessão de exercícios, reduz direta e imediatamente a ansiedade e com isso trará benefícios fisiológicos a longo prazo de práticas de exercícios físicos.
Ainda existem outros métodos que ajudam a evitar a ansiedade. Diversos estudos apontam os benefícios que os animais de estimação ou pets tazem à saúde e ao bem-estar das pessoas de todas as idades. Manter um exercício da espiritualidade e fé também mostra benefícios evidentes a saúde física e mental.
Entre outros exercícios que precisa ser feito é a responsabilidade de seguir é superar a ansiedade e manter uma vida com mais harmonia e qualidade. Todas os exercícios citados acima, claro que são apenas sugestões de mudança para evitar a ansiedade. Lembre-se, o importante é ir devagar, mas que seja sempre.

EJ: Qual a importância da família para uma pessoa diagnosticada com ansiedade?
Andrezza Santos: A participação da família é fundamental neste processo, a família tendem a favorecer maior estabilidade e afeto. É necessário que a família esteja envolvida no processo de tratamento como auxílio natural. Importante amigos estarem envolvidos também, para que o indivíduo saiba que não encontra- se sozinho. O contato físico em situações de desconforto é importante pois a valorização de atitudes, conselhos e acolhimento são cruciais ao indivíduo. Mas é importante ressaltar que o primeiro passo a superar esse transtorno de ansiedade e o medo é reconhecer e aceitar seus próprios medos e procurar ajuda. Aceitação da família é do indivíduo é fundamental para a recuperação e controle da ansiedade. Sozinho é sempre muito difícil então importante é unir-se a família.

EJ: Quais são os tipos de tratamento?
Andrezza Santos: Procure suporte com a família, amigos e outros. Aceite de de fato a ansiedade para que possa buscar recursos e o devido controle. Como dito anteriormente existem vários tipos de tratamento como: psicoterapia, boa alimentacão, exercícios físicos, boa hidratação como água em quantidades generosas, assim melhora a circulação sanguínea e especialmente do cérebro. Manter um sono saudável para a recarga crucial de energias. Técnicas para aprender a relaxar seu corpo e sua mente assim trazendo maior sensação de bem-estar. Meditação transcendental traz benefícios e é importante também como ferramenta de autoconhecimento. Lembrando que existem diversas técnicas de meditação, cada uma com sua utilidade e efeito, aqui irei apenas mencionar a técnica da meditação transcendental como uma terapia complementar bastante eficaz. Terapias complementares dentre elas Ioga, acumpultura, Shiatsu, Reiki, entre muitas outras disponíveis e aprovadas pela OMS - Organização Mundial de saúde. Não defendendo aqui, que as terapias citadas substituem o tratamento convencional medicamentosa ou psicoterapico para quem sofre de transtorno de ansioso. Trata-se de apenas sugestões de mudanças que podem ser adotadas para se atingir o equilíbrio almejado. Claro que pequenas alterações de hábitos diários de forma gradativa e contínua já é transformador.

EJ: Como podemos ajudar alguém que esteja passando por isso?
Andrezza Santos: Orientar o indivíduo a procurar ajuda profissional e enfrentar o medo exacerbado. Convencê-lo a buscar ajuda de um médico, o qual irá solicitar exames de rotina a fim de descartar qualquer possibilidades de que as crises sejam provocadas por outras doenças.

EJ: É possível ter uma vida normal mesmo tendo ansiedade?
Andrezza Santos: Sim, é possível desde que o indivíduo de fato aceite suas condições no momento e procurar ajuda. Contudo não se pode esquecer que o enfrentamento do seu estado, requer coragem e muita determinação. Além disso, um tratamento sério e honesto não promete fórmulas milagrosas, mas oferece subsídios para que o indivíduo tenha condições de enfrentar. Como todo caminho que nos conduz a bons lugares o início exige dedicação, persistência e fé . É como "pescar" a vida real e essencial que sempre esteve e estará dentro de cada um de nós.

Agora que você conhece um pouco mais sobre Transtorno de Ansiedade, compartilhe e ajude mais pessoas.
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