O que é o amor? É aquele ínfimo toque de ponta de dedo que gera arrepio. É ouvir um nome e o coração sorrir junto com os olhos. É dar um sorriso de corpo inteiro. Às vezes é uma loucura, mas também uma chama e perpétua. É também brigar, pelas pequenas e grandes coisas, pois o amor está longe de ser perfeito. E é assim que é gostoso, poder fazer tudo do nosso jeito.
O amor se apresenta em infinitas formas, mas sempre com a mesma intenção. O amor tem milhões de nomes, mas é só um que faz o meu coração dar aquele saltinho, o fôlego sumir por um segundo ou dois, e muitas vezes nem saber o que dizer. O amor não escolhe a quem pertencerá. É um jogo de "azar", onde o resultado muitas vezes é inesperado, mas sempre traz o júbilo - só o verdadeiro, aquele que não machuca.
O amor às vezes tem palavras demais e não cala a boca. N'outras vezes, não sabe o que dizer. Entretanto, o é. Completamente, sem metades, sem meios termos, sem condicional. O amor é um ser mutável, sempre lindo em qualquer conjugação e tempo verbal. Não deixa de ter intensidade só por que ficou no pretérito, só se torna uma bela nostalgia. Nunca perde sua doçura, se tiver sido real.
O amor pode vir uma vez só, ou pode em vir milhares. Para mim, veio, ficou e vai permanecer em um. É o cheiro de colônia que invade o lugar onde estou e me faz procurar pela pessoa, só para descobrir que não era ela... mas que eu desejava que fosse.
O amor está em fotografias, nas comidas que marcaram, nos vinhos que denominamos só nosso. Está nas manias. Está no jeito peculiar de ajeitar os óculos. O amor as vezes é uma explosão extasiante, mas o que realmente me tira do chão é a capacidade do amor ser uma frequência contínua de bem-estar. É racional e sem sentido. É lindo. É peculiar, porque esse amor só se mostra para mim no têt-a-têt, e ninguém mais.
Ao amor, meus parabéns. Que esteja sempre de mãos dadas com a alegria.
O amor é reencontro de almas errantes que, juntas, trilham o lindo caminho da felicidade.
Mayra Pamplona
0 comentários do blogger