Chegar aos 30 e poucos anos é como estar no meio de um filme sem ter certeza se você é o protagonista, o alívio cômico ou só alguém tentando achar o controle remoto da própria vida.
A gente cresceu achando que essa fase seria sinônimo de estabilidade, certezas e grandes conquistas. Mas aí você olha pra sua vida e vê que ainda tá tentando entender como faz pra economizar, cuidar da saúde mental, manter as plantas vivas e lembrar de beber água. Tudo ao mesmo tempo.
Enquanto isso, nas redes sociais, tem gente casando, tendo filhos, comprando casa com piscina e dizendo que acorda às 5h da manhã pra meditar. E você ali, abrindo o sétimo alarme do dia e tentando lembrar se respondeu o e-mail ou só pensou em responder.
A ansiedade bate, claro. O tal "relógio da vida" fica fazendo tic-tac no fundo da cabeça, perguntando quando é que as coisas vão finalmente "dar certo". Mas deixa eu te contar uma coisa importante: não existe uma linha do tempo perfeita. Cada pessoa vive seu próprio tempo, com seus próprios aprendizados, caminhos e jeitos de florescer.
Você ainda não conquistou tudo? Tudo bem.
O que você já conquistou também importa.
A coragem de seguir tentando, o jeito que você se reinventa depois de cada tombo, o carinho que você aprendeu a ter consigo mesma... isso também é vitória.
Aos 30 e poucos, a gente talvez não tenha todas as respostas, mas tem mais consciência, mais força e — por que não? — mais leveza pra rir do que deu errado e seguir em frente com o que dá certo.
Vai com calma. Vai com fé. E, principalmente, vai com carinho por você mesma.
A vida não é uma corrida de chegada — é um caminho cheio de curvas, pausas, recomeços e descobertas lindas.
E se tudo parecer meio confuso, lembra: você não tá sozinha nessa montanha-russa. E tá tudo bem ainda estar no “quase”.
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